terça-feira, 20 de agosto de 2013

Exercícios Aleatórios

Tenho me tornado muito crítico, muito intolerante. Quando chego em um local onde não conheço ninguém, rapidamente julgo aqueles que não agem conforme minha expectativa.

Olhava para todos com o mesmo desdém. Publicitários, atores, pseudo-artistas, pseudo-intelectuais. Vestidos como se tomassem café na Champs Elysées, cultos como macacos.

Me senti bem de fazer contra-ponto, mesmo que sem falar muito. Eu que vim de Campinas pra cá de Fusca, exalava gasolina de minhas roupas, barbas e cabelos. Longos, claro.

Escrevo pra treinar, pra soltar a mola da escrivinhagem que permite os mais belos atentados à língua pátria.

Escrevo sem nexo, sem objetivo, só para aquecer, para liberar, para retomar e fluir.

Preciso escrever um diálogo de um seriado que eu não gostei quando assisti. Tenho pouco tempo e pouca paciência. Concordo com a palestrante, não quero fazer só por fazer. Tem que haver dedicação em tudo, tem que se fazer bem feito, tem que haver motivo para cada palavra que está ali no papel, que carregue a história pra frente.

Mãos à obra

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